A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), em alusão ao Agosto Lilás – mês de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher – reuniu ações do Metrô e da CPTM para proteção das mulheres no transporte público. Mais de 800 mulheres foram atendidas no primeiro semestre, sendo 21 nas salas do Espaço Acolher da CPTM – distribuídas em 34 estações das cinco linhas, e 834 nos Postos de Atendimento à Mulher Vítima de Violência nas estações Luz e Santa Cecília do Metrô.
“Com esses pontos estratégicos de atendimento, reforçamos diariamente a importância de um acolhimento humanizado onde quer que a mulher esteja. Ao se deslocar de transporte público, elas podem contar com serviços que atuam como uma rede de proteção, vigilância e apoio, garantindo que nenhuma vítima fique desamparada em sua jornada”, diz a secretária de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro.
CPTM
Desde que o Espaço Acolher foi inaugurado, em março de 2020, 358 atendimentos foram realizados às mulheres vítimas de violência até junho deste ano. A CPTM realiza ações e campanhas de conscientização aos passageiros e treinamentos para os colaboradores.
Os trens e estações possuem câmeras de monitoramento que podem auxiliar na identificação do autor, para ser abordado quando tentar entrar no sistema novamente. Além disso, o Espaço Acolher oferece atendimento humanizado e com privacidade a mulheres vítimas de violência ou importunação sexual nos trens e estações da empresa.
Nos seis primeiros meses deste ano, 30 ocorrências de crimes sexuais foram registradas nas linhas da CPTM. Deste total, 21 foram atendidas no Espaço Acolher e 27 infratores foram identificados e levados à autoridade policial.
Metrô
Desde que os Postos de Atendimento à Mulher Vítima de Violência foram inaugurados, na Estação Santa Cecília em dezembro de 2020 e na Estação Luz em março de 2021, 2.678 acolhimentos foram realizados até junho deste ano. Independentemente do tipo de violência sofrida, seja psicológica, física, moral ou qualquer outro tipo de agressão ou assédio, as mulheres que procuram os postos são acolhidas e orientadas por uma equipe especializada composta por assistentes sociais e psicólogos e, de lá, podem ser encaminhadas para redes de enfrentamento à violência, como os Centros de Referência da Mulher (CRM).
Em todo o sistema metroviário, há agentes de segurança capacitados para esse tipo de atendimento, além do encaminhamento das vítimas para as delegacias especializadas, facilitando o registro das denúncias. Os agentes de estação, operadores de trem e demais funcionários da operação também estão devidamente instruídos para auxiliar nesses casos, acionando os seguranças que prestarão pronto atendimento às vítimas.
Fonte: Governo de SP
Foto: Governo de SP